sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Em comunhão com ninguém
Um convento fica longe da necessidade do mundo,
mas o amor fica ainda muito para lá do convento.
É como se não houvesse estradas para amar, ou pés
suficientemente descalços sobre as incandescências
da ausência,
e a reclusão no amor fizesse ela própria votos
de pobreza extrema,
escrevesse um diário da ingratidão
com o desmazelo,
e chegasse a uma fórmula de desviver
honestamente em comunhão com ninguém.
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Estupendo!!!
ResponderEliminarComo é lindo este poema!
ResponderEliminarO amor, o amar e o ser amado.
Bjs
Deo
Exímio!
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